Tudo que se dá à leitura é texto. Afinar o olhar e saber ler o mundo é poder agir sobre ele, tecendo e destecendo a vida, assumindo a autoria de sua história. Inspirado no poema Ler o Mundo, de Afonso Romano de Santanna (1989), o portal nasceu em 2007 com a missão de mudar a perspectiva do olhar dos meus alunos de Comunicação Social e de Artes e Design da PUC-Rio. E transformou-se numa prática de leitura e de autoria fundamentada na interlocução e na parceria. luizfavilla@gmail.com
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Trabalho não é prisão.
Você nunca será tão jovem quanto você é agora. Portanto, procure fazer um trabalho que lhe dê prazer e que mantenha aceso o brilho de seus olhos. O resto vem junto. =)
Esse vídeo me dá mais sustentação e incentivo para manter a minha teoria de que se eu estivesse fazendo engenharia mecatrônica, arrumasse um bom emprego numa multinacional e continuasse com esse pensamento profissional - de dar prioridade à estabilidade - da geração dos meus pais, eventualmente eu largaria tudo e começaria a tocar violão e cantar em algum local púlbico, procurando desesperadamente por sentido na vida e pela felicidade. "Trabalho não é prisão." Não era pra ter essa conotação de obrigação mesmo não. O significado que eu escolhi atribuir ao trabalho foi o de ocupação (ou ocupações) que vou escolher no decorrer da vida para fazer com que ela faça sentido. É simplesmente fazer o que eu tenho que fazer. Não necessariamente existirá um porquê.
À primeira vista parece fácil e maravilhoso pensar que você pode fazer algo que te dê prazer todos os dias e ainda pode ganhar dinheiro com isso, mas é claro que nem tudo é um mar de rosas. Creio que a grande dificuldade é descobrir o que te dá prazer de verdade. Há tantos estímulos a nossa volta que fica difícil se concentrar somente em um Nós, jovens e sem experiência, vemos um mundo cheio de alternativas lindas, porém, ao escolhermos uma, temos a impressão de que estamos perdendo todas as outras. É necessário fazer um longo trabalho de autoconhecimento e experimentar, experimentar, experimentar...
Gabi: quem foi que disse pra escolher apenas um? Somos plurais, múltiplos, pulsamos. Vida é movimento. Mas vc tem razão sobre conhecer-se: há que experimentar. Sempre. Muito. =)
não adianta, se a gente não gostar do nosso trabalho, nossa vida vai ser muito infeliz. Imagina acordar cedo todos os dias pra fazer algo que você ODEIA !!! trabalho tem q ser algo prazeroso e não algo que vá ser torturante
Eu sempre pensei que todos deviam escolher uma profissão que amasse, algo que te encantasse e que te faça ter vontade de fazer igual todos os dias sem ser maçante e cansativo e por isso escolhi fazer comunicação. Porém, naquela época eu não precisava me preocupar com outros fatores, como: DINHEIRO. Pois é, pra mim naquela época não importava, mas para o meu pai importava/importa MUITO e por isso, ele era mais contra do que a favor de que eu fizesse publicidade. Ele insistiu muito para que eu fizesse direito, mas mesmo assim, escolhi comunicação. Quando entrei na faculdade e comecei a ver o que era o mundo real, meu pai me lembrou mais uma vez do quanto o dinheiro é importante e eu comecei a ficar preocupada. Comecei a me perguntar se eu conseguiria me sustentar, ter uma vida confortável e poder me dar alguns luxos como viajar (que é uma das coisas que eu mais amo). E a partir daí, comecei a me preocupar bastante com o dinheiro... "será que eu vou conseguir arrumar um emprego que pague bem?" ; "será que vou conseguir morar sozinha com o meu próprio dinheiro?" ; "será que eu vou conseguir ter dinheiro para formar uma família?"... Mas com o passar dos períodos, fui percebendo que dinheiro não é sinônimo de sucesso, dinheiro é um inimigo para aquele que vive em função dele. E sucesso, sucesso é ser feliz, é saber viver a vida da sua forma, é ser reconhecido no mercado de trabalho, é fazer o que você ama. E depois de mais reflexão percebi que dinheiro também é sucesso, mas não é o mais importante deles.
O trabalho não deve ser um sacrifício, mas sim um sacro ofício para o indivíduo. Já que passamos boa parte da vida nos dedicando a uma profissão, convém que ela nos proporcione prazer todos os dias. A preocupação com a escolha da carreira ocorre quase sempre às vésperas do vestibular. Raros são os jovens que se preocupam em discutir, com alguma antecedência, o que vão ser quando crescer. Optar por uma profissão é um processo trabalhoso, é preciso ter tempo para se decidir. Na minha opinião, exercitar o autoconhecimento é a melhor opção. Já ceder às pressões familiares constitui um erro. Às vezes, surge a dúvida: escolher o que ama ou trabalhar com o que, provavelmente, é mais rentável? Acredito que só iremos fazer muito bem aquilo que realmente queremos fazer. E, se você for muito bom no que faz, há grandes chances de se tornar um profissional bem-sucedido. Escolher uma profissão que não seja verdadeiramente desejada, pode até dar certo, mas é um compromisso arriscado com a vida. Ainda bem que, a qualquer momento, nós podemos alterar os rumos de nossas vidas.
Pessoas: sejam autores de suas vidas. Sejam empreendedores, donos de suas histórias. Criem trabalhos sustentáveis. Emprego é algo em extinção. Trabalho, jamais. =)
Esse é demais! =)
ResponderExcluirEsse vídeo me dá mais sustentação e incentivo para manter a minha teoria de que se eu estivesse fazendo engenharia mecatrônica, arrumasse um bom emprego numa multinacional e continuasse com esse pensamento profissional - de dar prioridade à estabilidade - da geração dos meus pais, eventualmente eu largaria tudo e começaria a tocar violão e cantar em algum local púlbico, procurando desesperadamente por sentido na vida e pela felicidade.
ResponderExcluir"Trabalho não é prisão." Não era pra ter essa conotação de obrigação mesmo não. O significado que eu escolhi atribuir ao trabalho foi o de ocupação (ou ocupações) que vou escolher no decorrer da vida para fazer com que ela faça sentido. É simplesmente fazer o que eu tenho que fazer. Não necessariamente existirá um porquê.
À primeira vista parece fácil e maravilhoso pensar que você pode fazer algo que te dê prazer todos os dias e ainda pode ganhar dinheiro com isso, mas é claro que nem tudo é um mar de rosas. Creio que a grande dificuldade é descobrir o que te dá prazer de verdade. Há tantos estímulos a nossa volta que fica difícil se concentrar somente em um Nós, jovens e sem experiência, vemos um mundo cheio de alternativas lindas, porém, ao escolhermos uma, temos a impressão de que estamos perdendo todas as outras. É necessário fazer um longo trabalho de autoconhecimento e experimentar, experimentar, experimentar...
ResponderExcluirGabi: quem foi que disse pra escolher apenas um? Somos plurais, múltiplos, pulsamos. Vida é movimento. Mas vc tem razão sobre conhecer-se: há que experimentar. Sempre. Muito.
Excluir=)
não adianta, se a gente não gostar do nosso trabalho, nossa vida vai ser muito infeliz. Imagina acordar cedo todos os dias pra fazer algo que você ODEIA !!! trabalho tem q ser algo prazeroso e não algo que vá ser torturante
ResponderExcluirEu sempre pensei que todos deviam escolher uma profissão que amasse, algo que te encantasse e que te faça ter vontade de fazer igual todos os dias sem ser maçante e cansativo e por isso escolhi fazer comunicação. Porém, naquela época eu não precisava me preocupar com outros fatores, como: DINHEIRO. Pois é, pra mim naquela época não importava, mas para o meu pai importava/importa MUITO e por isso, ele era mais contra do que a favor de que eu fizesse publicidade. Ele insistiu muito para que eu fizesse direito, mas mesmo assim, escolhi comunicação. Quando entrei na faculdade e comecei a ver o que era o mundo real, meu pai me lembrou mais uma vez do quanto o dinheiro é importante e eu comecei a ficar preocupada. Comecei a me perguntar se eu conseguiria me sustentar, ter uma vida confortável e poder me dar alguns luxos como viajar (que é uma das coisas que eu mais amo). E a partir daí, comecei a me preocupar bastante com o dinheiro... "será que eu vou conseguir arrumar um emprego que pague bem?" ; "será que vou conseguir morar sozinha com o meu próprio dinheiro?" ; "será que eu vou conseguir ter dinheiro para formar uma família?"...
ResponderExcluirMas com o passar dos períodos, fui percebendo que dinheiro não é sinônimo de sucesso, dinheiro é um inimigo para aquele que vive em função dele. E sucesso, sucesso é ser feliz, é saber viver a vida da sua forma, é ser reconhecido no mercado de trabalho, é fazer o que você ama. E depois de mais reflexão percebi que dinheiro também é sucesso, mas não é o mais importante deles.
O trabalho não deve ser um sacrifício, mas sim um sacro ofício para o indivíduo. Já que passamos boa parte da vida nos dedicando a uma profissão, convém que ela nos proporcione prazer todos os dias. A preocupação com a escolha da carreira ocorre quase sempre às vésperas do vestibular. Raros são os jovens que se preocupam em discutir, com alguma antecedência, o que vão ser quando crescer. Optar por uma profissão é um processo trabalhoso, é preciso ter tempo para se decidir. Na minha opinião, exercitar o autoconhecimento é a melhor opção. Já ceder às pressões familiares constitui um erro. Às vezes, surge a dúvida: escolher o que ama ou trabalhar com o que, provavelmente, é mais rentável? Acredito que só iremos fazer muito bem aquilo que realmente queremos fazer. E, se você for muito bom no que faz, há grandes chances de se tornar um profissional bem-sucedido. Escolher uma profissão que não seja verdadeiramente desejada, pode até dar certo, mas é um compromisso arriscado com a vida. Ainda bem que, a qualquer momento, nós podemos alterar os rumos de nossas vidas.
ResponderExcluirPessoas: sejam autores de suas vidas. Sejam empreendedores, donos de suas histórias. Criem trabalhos sustentáveis. Emprego é algo em extinção. Trabalho, jamais. =)
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