Existem dois
tipos de felicidade :
do coração e da cabeça .
O primeiro tipo
não depende do intelecto
nem de filosofias
que elegemos como
necessárias para desfrutar
a vida . O segundo
tipo depende de uma certa
sofisticação do ser ,
que o leva
a ter interesses
variados. Mas uma felicidade
básica depende sobretudo
de se ter interesse
pelas pessoas e pelas coisas . Interagindo com
o mundo de alguma maneira .
O interesse pelas pessoas
é uma modalidade de afeto :
entrar em contato com
outras pessoas sem expectativas . Gostar de
muitas pessoas com
naturalidade e sem
esforço é, possivelmente, a maior de todas as fontes
de felicidade pessoal .
Concordo com o texto. Acho que a gostar das pessoas é a felicidade do coração. Sinceramente acredito que é necessário além disso um equilíbrio com a felicidade da cabeça para se chegar a uma satisfação interna real.
ResponderExcluirCreio ser mais difícil e até mais importante a felicidade do coração, mas o equilíbrio com o racional é necessário. Como o equilíbrio é necessário em tudo na vida. Até no ar. Ar demais sufoca.
Percebo que as pessoas não são tão receptivas como antigamente! Se aproximar do outro com naturalidade, só pelo fato dessa aproximação fazer bem é raro! Estamos armados dos pre-conceitos! Já estamos satisfeitos com os grupinhos que fizemos e ali não cabe mais ninguém. E assim deixamos de lado esta fonte tão rica de felicidade: o conhecer.
ResponderExcluirComo é possível ver nessa pintura de Bruce Holwerda, nós sempre estamos conectados com outros, ligados através de laços – seja familiar, amoroso ou de amizade. Acredito que o que nos compõe e nos forma são justamente esses laços e essa conexão com aqueles que estão ao nosso redor.
ResponderExcluirA felicidade é uma coisa estranha e contraditória. Ela está em todos os lugares e, ao mesmo tempo, em nenhum lugar. Encontrá-la só depende de nós. Eu vejo aquelas pessoas que reclamam da vida o tempo todo,que nunca estão satisfeitas com nada e que, por não conseguirem ser felizes e sentirem inveja, tentam acabar com a felicidade dos outros. Parece que culpam todo o resto do mundo por todas as coisas ruins que aconteceram com elas. Ocupadas demais com pensamentos vingativos e rancor, esquecem-se da família, dos amigos, dos amores. Afastar as pessoas que nos querem bem nunca é uma boa coisa, só faz afastar ainda mais qualquer sinal de felicidade, afinal, como dizia o poeta, "Fundamental é mesmo o amor,é impossível ser feliz sozinho..."
ResponderExcluirBrilhante. Muitas pessoas atribuem a felicidade somente a bens materiais, que nos deixam felizes temporariamente, mas esquecem dessa felicidade mais básica. Diria que essa felicidade que o autor descreve, de interagir com o mundo e gostar das pessoas sem expectativas, está interligada com a felicidade do coração. E apesar de não ser fácil de se alcançar, ou sentir, vale a pena ser procurada, são essas ligações com o mundo e as pessoas que constroem nossa personalidade.
ResponderExcluirConcordo.Não existe felicidade maior do que poder contar com o outro pra compartilhar tudo que se passa dentro da sua cabeça e dentro do coração.Interagir com o mundo, com as coisas, pessoas... Tudo isso compõe quem você é. Nos dá uma sensação de pertinência.
ResponderExcluirNão sou muito fã de textos que tentam definir a felicidade, sendo bastante sincera. Acho que ele restringem e geram preconceitos (do tipo: quem não tem amigos não é feliz. Quem disse?).
ResponderExcluirInclusive acho que a felicidade não é o único sentimento que deve nos fazer bem e nos completar. Ficar triste ou pensativo também é uma delícia às vezes. E nos faz crescer.
Será que devemos ser felizes o tempo inteiro?
eu também acho que não é preciso estar rodeado de gente o tempo inteiro, nem passar por cima de nossas afinidades. Também não creio nessa "Síndrome de Poliana", em que é preciso estar feliz e sorrindo sempre.
ResponderExcluirMas tenho percebido um fenômeno muito bonito... mesmo com a preguiça que tenho de tanta gente, pude observar que a afirmação de que "ninguém é perfeito de perto" , de que "pouca gente vale a pena"é balela! Sempre que convivi com pessoas que não eram próximas a mim, pude me surpreender com as infinitas facetas delas: surpreeder-se, CONHECER, se decepcionar compreender, admirar - e, inevitavelmente, amar - qualquer um!
Não há nada melhor que interagir incessantemente com as pessoas à sua volta, realmente é algo transformador. Porém, cada um deve definir a felicidade a seu modo. Talvez "apenas" ter amigos não seja a solução para uma vida feliz e livre de problemas. Por exemplo: um político é rodeado de amigos que continuamente exercem suas respectivas "troca de favores", mas será que mesmo com esses ditos amigos e MUITO dinheiro ele consegue ser feliz e dormir bem ao deitar a cabeça no travesseiro? Obter a digníssima FELICIDADE?
ResponderExcluir"O interesse pelas pessoas é uma modalidade de afeto: entrar em contato com outras pessoas sem expectativas." Ulrapassando da etapa de conhecer uma pessoa, acho que a maior dificuldade que existe em um relacionamento é a convivência. Inevitavelmente criamos expectativas sobre um novo amor, um amigo ou um parente. Esperamos da pessoa algo em troca: carinho, respeito, consideração, cumplicidade, paciência, compreensão, um beijo, um abraço, uma palavra afetuosa ou um gesto de amor. Mas muito nos decepciona quando essa expectativa não é correspondida. A verdade é que criamos expectativas sobre pessoas, viagens, fatos, empregos ou até filmes. E isso tudo vem da nossa idealização do que é "ideal", quando na verdade, nada nem ninguém é perfeito.
ResponderExcluirAcho que sou a favor da felicidade do coração, mas sou suspeita porque sou muito emotiva. Preciso estar bem emocionalmente para estaar bem comigo mesma em tudo. É muito fácil de me concentrar quando estou em paz com meu coração. É aí que me considero feliz com meu coração e meu cérebro, que funciona bem nessas situações.
ResponderExcluirJúlia Cople - 13h
ResponderExcluirAmo estar em multidões. Não me sinto acuada pelo pouco espaço nem constrangida por estar ali na condição de "mais uma". Observar as pessoas é de uma riqueza sem tamanho. É preciso gostar das pessoas para, em última análise, gostar de si mesmo. Crescemos muito com a experiência do outro e mais ainda com a experiência conjunta. Para além do "é impossível ser feliz sozinho" de Tom Jobim, partilhar engrandece as filosofias eleitas e acalenta o coração: as duas felicidades.