sexta-feira, 27 de abril de 2012

Hora do Recreio.



Sorria. Eles estão observando você. Uma divertida edição de filmes que mostram a cumplicidade dos atores quando olham diretamente para a câmera.  =)

20 comentários:

  1. Que coincidência você ter botado esse post no blog porque essa semana eu estava pensando na questão de como um olhar pode falar, muitas vezes, mais do que uma fala. Saber ler um olhar pode te ajudar a entender mais as pessoas e seus sentimentos.

    Cada olhar revela alguma coisa – pode ser um olhar de saudade, de tristeza, de alegria, de paixão, de medo, de angústia, de preocupação. Esse vídeo é justamente um exemplo disso.

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  2. Achei bastante interessante pelo o que a Isabela falou. Cada olhar, combinado com a edição e com a música representa um significado totalmente diferente. Fantástico.

    "Um olhar fala mais que mil palavras"

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  3. Vários filmes clássicos e maravilhosos! Fico pensando que "contracenar" com uma câmera deve ser bem mais difícil que contracenar com outra pessoa. Imaginar um olho humano, ou mesmo animal, em uma máquina, falar para essa máquina como se fosse algo vivo não deve ser tarefa das mais fáceis. Atuar é mesmo uma arte incrível.

    Karla F. (2IC)

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  4. Esse olhar é um detalhe que faz total diferença. Ele me faz sentir dentro do filme. Parece que estou vivendo aquela história também, ainda mais se a narrativa for boa e tiver me envolvido. Se não, olhar por olhar qualquer um faz.

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  5. ainda fico impressionada como um olhar pode dizer muito mais que mil palavras...
    essa questão do olhar me transporta para dentro do filme de uma maneira incrível.... parece que eu estou vivendo aquela história junto com os personagens..

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  6. Impressionante que dependendo da nossa imersão na história de um filme esses olhares podem nos fazer sentir como mais um personagem da história. Como cada personagem a quem o olhar é destinado representa de alguma forma o público que está assistindo o filme.

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  7. Mariana Bonniarddomingo, maio 20, 2012

    Adorei a música de fundo, não imagino outra que se encaixaria melhor.
    Concordo que, nessas cenas, eles olharam para a câmera, mas nem todos olharam para o espectador. Acho que, para alguns, foi só um movimento de câmera, um close.
    Contudo, os que se dirigiram aos milhares que assistem, incrível. Como é bom quando alguém conta uma história. E é tão bom quando o cinema consegue fazer parecer, mesmo por alguns minutos, que aquilo tudo está sendo contado diretamente para você! Que a tela é só um vidro que te separa daquele narrador, daquele mundo impossível, mas por causa de um simples olhar, fica um pouquinho mais palpável.

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  8. Não é incrível quando isso acontece? Quando, através de um olhar, os personagens se desprendem de toda aquela aura fantástica que os envolve e se colocam de igual para igual com o público que os assiste? De repente, somos tomados por um solavanco e aquela inércia com que assistimos aos filmes dá lugar a uma observação mais atenta, mais curiosa, uma observação de quem faz parte da história, pois é assim que nos sentimos quando quem está logo ali, do lado de lá da tela, nos olha. O olhar de um personagem para a máquina se transforma em um olhar de um personagem para outro personagem e a câmera se torna subjetiva. De lá pra cá, toda a história se transforma, afinal, tudo o que observamos agora é sob outra lente. O filme se torna muito mais irresistível e apetitoso e, como em “A Rosa Púrpura do Cairo”, somos surpreendidos acreditando que, a qualquer momento, alguém do lado de lá pode sair da tela e nos convidar a participar de uma outra vida.

    http://www.youtube.com/watch?v=Bp6YDZVVbj0

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  9. Vanessa Carvalho Neves 2ICquarta-feira, junho 13, 2012

    Esse vídeo me fez lembrar da minha infância.Por um tempo eu realmente acreditei que quando os atores olhavam diretamente para a câmera, eles estavam olhando para mim.Muitas vezes eu me incomodava com isso porque me sentia muito exposta.Ainda bem que naquela época eu não tinha visto o filme "O chamado", senão acabaria tendo medo de ver televisão sozinha.
    Adorei a edição, principalmente por pensar no trabalho que tiveram para coletar todas as cenas e formar este vídeo. Gostaria de ter participado.


    Vanessa Neves

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  10. Toda vez que eu vejo o cara do Laranja Mecânica me desce um frio na espinha que eu não consigo explicar! Que olhar penetrante! Talvez seja por conta do filme mesmo... hahaha
    Como alguns já falaram: "um olhar fala mais que mil palavras".

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  11. Lucas Moretzsohndomingo, junho 17, 2012

    Deixei um comentário aqui há um tempo, mas parece que não entrou.
    Atuar olhando para a câmera, na minha opinião, é uma das tarefas mais difíceis para um ator. É necessário um grau de abstração enorme para ele conseguir passar a emoção correta. É muito diferente de quando ele está contracenando com alguém; a presença de um outro olhar, faz total diferença. Acho até mais complicado do que uma cena em que o ator está sozinho, pois ali, ele está dentro do seu campo de concentração e imaginação, onde a presença da câmera é, pelo menos deveria ser, despercebida. Quando bem realizadas, no entanto, o resultado é simplesmente lindo e emocionante, tal como no vídeo.

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  12. Alice Aguiar - 17hdomingo, agosto 12, 2012

    "Um olhar vale mais que mil palavras"; "podem nos fazer sentir como mais um personagem da história".
    Os comentários acima resumem tudo que senti enquanto via o vídeo - que por sinal, é incrível!
    Tanto em filmes de comédia, como Zoolander (Ben Stiller fazendo biquinho para a câmera é impagável!), quanto em filmes mais sérios como Laranja Mecânica (o olhar perverso de Alex mexe com qualquer um), o olhar do personagem para câmera nos passa a mesma sensação - como se, de certa forma, o personagem assumisse cada vez mais o sentimento de "escapismo" que o cinema nos trás, fazendo com que nos envolvêssemos cada vez mais com o filme.
    Talvez com um sentimento de esperança que algo no estilo de "A Rosa Purpura do Cairo" aconteça conosco? :)

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  13. Música melhor para edição não há!
    Talvez eu possa surgir com um longo processo de discussão abaixo pelo meu comentário ou não. Mas, o meu primeiro pensamento, talvez culpa da música, foi da felicidade das pessoas ao receberam esses olhares e ajudar a minimizar a sua própria solidão. As pessoas por vários motivos hoje, estão cada vez mais solitárias e com um olhar, mesmo sabendo que não é para você te passa algo amigável, confiável.
    Os olhares podem dizer tantas coisas, não só coisas boas, mas desconfortantes também. Eu acredito que o olhar cinematográfico também tem esse poder, você pode ser sentir confortada, mas também apreensiva. Nesse vídeo, em vários momentos fiquei aflita, mas na maioria do tempo de uma forma acolhida, diria até emocionada. Se você se entregar a sequência de imagens, vão ser ótimos 4:58 minutos de reflexão.

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  14. Entendi o que cada um tentou transmitir com os olhares. E é engraçado como não apenas os olhares, mas como o nosso corpo diz muita coisa. E a leitura de quem vê é quase sempre a mesma, os sinais raramente nos enganam.

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  15. Olhar nos olhos. Ver a casca. Enxergar a alma.

    Um simples olhar pode significar tudo: felicidade, espanto, amor, carinho, tédio, compaixão, raiva...

    Eu consegui sentir junto com cada olhar o que queriam transmitir.
    Esses atores, fantasiados de personagens, sentiram Vida além da câmera! Vivi, junto com eles!

    Adorei o trabalho!

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  16. Mais do que olhares diretos para a câmera, esse vídeo tem alguns dos melhores momentos de quebra da quarta parede, ou pelo menos alguns dos meus preferidos. Goodfellas, advogado do diabo, curtindo a vida adoidado, alta fidelidade... Lembro de ver noivo neurótico, noiva nervosa quando era bem pequena e perguntar para o meu pai porque o Alvy estava falando com a gente. Até hoje é um dos meus recursos cinematográficos preferidos. Para efeito dramático ou cômico, sempre me da uma sensação de que os personagens também nos assistem, o que transforma uma ida ao cinema em uma troca de olhares bem mais intensa.

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  17. Natasha Wendhausen- 15 horassegunda-feira, agosto 25, 2014

    É apaixonante o momento em que um personagem olha para o público. A barreira - a tela- entre nós é quebrada. A sensação de ter atravessado a tela é imediata. Com isso temos a certeza que o "espaço real" não existe mais. Estamos vivendo o "mundo do cinema". E todo esse momento de prazer se dá pelo fato de um profissional ter dito: Depois dessa fala, olhe para câmera. Esse profissional é o cineasta. É exatamente o que eu pretendo ser, e por isso me senti na obrigação de comentar este post de maneira que descreve-se como vi esse vídeo.
    Obrigada, por coloca-lo, professor. Adoro "coisas" que me fazem devanear, por ai. rs

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    1. Natasha: há que delirar o verbo, como ensinou Guimarães Rosa.
      =)

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  18. AMEI AMEI AMEI!!! Assisti a esse vídeo com lágrima nos olhos e um sorriso de orelha a orelha. Me senti parte de cada filme, já estava quase respondendo aos personagens. Essa história de "os olhos são a janela da alma" é muito verdadeira! Através desses olhares eu entrei em cada cena. Amei Favilla!! Sempre que eu quiser entrar em um filme irei recorrer a esse vídeo. *--*

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