terça-feira, 8 de maio de 2012

Compartilho, logo existo?


Da série nada substitui o contato físico. A leitura do mundo exige olhos curiosos e atentos aos sinais que podem transformar nossas vidas. O excesso de informação fragmenta nosso pensamento. E nos afasta do mundo real e dos encantos humanos. Compartilhar emoções ao vivo faz bem a saúde. Pratique essa ideia. =)

10 comentários:

  1. "Tão preocupadas em existir para os outros, as pessoas estão perdendo um tempo valioso em que poderiam estar vivendo, ou seja, namorando, indo à praia, trabalhando, viajando, lendo, estudando, cercadas não por milhares de seguidores, mas por umas poucas dezenas de amigos. Isso não pode ter se tornado tão obsoleto." Compartilho dessa visão de Martha Medeiros.
    O mundo está aí fora pedindo para ser explorado e descoberto. Gostei muito do vídeo, de como ela argumentou e me fez parar para refletir. E realmente, estamos tão pertos um dos outros e ao mesmo tempo cada vez mais longe. Não vejo a internet como vilã da nossa sociedade. Ela veio pra modificar e toda mudança tem seus pontos negativos. Como ela diz no vídeo, ainda não sabemos usá-la da forma correta. Um sms substitui um abraço, um recado no facebook um encontro.. Existir virou sinônimo de postar, como fala Martha Medeiros nesse mesmo texto. Mas o mundo continua, as pessoas continuam, o contato continua... até quando ninguém sabe.

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  2. Priscila dos Santos Pinto - 13hquarta-feira, maio 09, 2012

    Recentemenete,ciente da dependência das redes sociais na minha vida,resolvi me livrar de tudo aquilo que era desnecessário. Exclui várias contas,entre elas,a do orkut e msn. Restaram o facebook,Linkedin e o email. Mesmo assim,ainda me sinto sobrecarregada de informações,que gritam e exigem minha atenção constantemente. O mercado de trabalho busca profissionais conectados com o mundo virtual,onde blogs,sites e twitter tornam-se portfólio. O jeito é aceitar essa realidade sem deixá-la tomar conta de nossas vidas. Concordo com a Carol,a internet tem seus lados positivos e negativos,só é preciso saber usá-la de forma correta.Missão difícil,mas não impossível.

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  3. Marcella Aguiardomingo, maio 13, 2012

    A internet com seus entretenimentos pode ajudar e ainda sim atrapalhar nossas vidas. E as pessoas têm que saber esse limite, quando está usando- a a seu favor e quando não. As redes sociais, por exemplo, é uma ótima maneira de encontrar amigos e para combinar um evento, mas é preciso ir além disso... é preciso o contato físico que hoje em dia está em falta! É muito mais interessante ter contato físico com uma pessoa, saber ler suas emoções, ver suas reações, do que simplesmente trocar palavras que nem sempre transmitem aquilo que se lê. Palavras podem ou não transmitir emoção, mas o que os olhos podem ver com certeza valem mais do que mil palavras!

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  4. Concordo com tudo o que a Sherry Turkle falou. Mas sabe qual é o paradoxo? Eu estava assistindo esse vídeo enquanto respondia minhas amigas que mandavam mensagem para o meu celular e estava com a porta do meu quarto fechada ao invés de estar almoçando com os meus pais podendo conversar com eles. Mesmo concordando e achando triste o fato de que nós estamos cada vez mais substituindo relações pessoais por virtuais, eu fazia justamente isso.Eu sei, vergonhoso.
    Outro paradoxo é o fato de que essas ferramentas virtuais foram criadas em uma tentativa de nos aproximar e tornar as relações mais fáceis. Mas na verdade eles trouxeram uma distância maior, fez com que as pessoas só conseguissem dizer o que queriam através de teclas do computador. Já aconteceu comigo a situação de que a pessoa era super extrovertida na internet, dizia sem medo o que queria dizer e quando estávamos juntos no mesmo lugar não conseguia nem olhar nos meus olhos.
    Tudo o que a Sherry Turkle falou está certo. Deixar a tecnologia se intrometer nas relações humanas é um exercício diário. Conversas pelo celular ou pela internet não podem substituir um fim de tarde com os amigos na praia, por exemplo.

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  5. Simplesmente adoro esse site! Com ele aprendi do desenvolvimento da fala humana a como amarrar corretamente meus sapatos.
    Depois de assistir um vídeo de lá, sempre "afundo" em um mar de reflexão.
    Concordo com Sherry Turkle e com tudo o que as meninas comentaram acima.
    É visível que estamos vivendo muito mais nas redes sociais do que na vida real. Você vai a uma festa e no dia seguinte (ou até mesmo em tempo real) as fotos do acontecimento já estão online. Você revive a festa na rede social. Existe uma necessidade de mostrar, escancarar a sua vida. As fotos não são mais meras lembranças, são peças de exposição.
    Às vezes sinto como se o facebook fosse como uma sala onde todos falam ao mesmo tempo, mas poucos conseguem escutar.
    Não acho que as redes sociais sejam o mal do século. Mas todas as lições que nossas mães nos ensinaram de não falar com estranhos estão sendo ignoradas. Nas redes sociais sabe-se de tudo. Seu nome completo, onde estudou, onde trabalha, quem são seus parentes, quem são seus amigos, onde você foi ontem, onde você vai amanhã, onde está agora, seus gostos, seus desgostos, seus desafetos, seus desabafos. É a sua vida deixando de ser privada. Alguns podem argumentar que seu perfil é fechado apenas para amigos. Mas você conhece realmente as suas centenas de "amigos"?

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  6. 'Boa noite. Meu nome é fulana de tal e sou uma viciada em tecnologia anônima em recuperação. Não deixo de encontrar com pessoas para ficar navegando na internet, meu problema não chegou a esse nível. No entanto, fico constantemente entediada e ansiosa. Mesmo ao ver um filme, tenho acessos de ""loucura"" controlada e preciso acessar minha página na rede social, preciso mandar uma mensagem. Questiono se a causa disso seria a internet. Acho irônico e trágico essa globalização e uma rede tão poderosa interligando pessoas de todos os cantos do mundo fazer com que sejamos cada vez mais solitários. Eu gostava tanto de ficar sozinha, de interagir só por mensagens virtuais etc. No entanto, descobri que existe cura para minha doença. Não foi um especialista que me tratou, fui eu mesma. Quero que minha experiência sirva para outros que sofrem desse mesmo mal. É preciso amar. É preciso não ver tanto tédio no mundo, enxergar as pessoas e ouvi-las mesmo (e principalmente) nos momentos insossos. É preciso se abrir as possibilidades e amar a vida, o sol, a chuva. É preciso ver os pequenos momentos, as pequenas coisas que não estão na internet. Estou me recuperando vivendo fora rede.'

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  7. vivemos em uma fase q se a gente não compartilhar o q temos não seremos vistos... ao meu ver isso tem um lado bom e um lado ruim pois parece q não podemos viver fora da rede e isso é muito complicado e o lado bom é vc poder saber um pouco de tudo (q se tornou algo muito importante na nossa sociedade)... estamos na era das redes sociais... e por essas redes q estamos conectados ao mundo...

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  8. As pessoas têm liberdade,só que elas jogam sua liberdade fora não aproveitando seu tempo.Vivendo a vida,saindo do mundo virtual e embarcando no mundo real.Muitos deixam de sair,jogar um futebol,se divertir com amigos,tomar uma cervea no bar,ir a um show,ir ao cinema,ao teatro.Cada vez mais, esse vício que é o computador vai se alastrar.As pessoas desde cedo são educadas e aprendem a se divertir usando o computador ao inves de se divertir jogando bola na rua,bolinha de gude,peao,brncando de pique,jogano taco,futebol,andando de bike,zuando os amigos.Em um primeiro estágio o orkut e msn viciaram as pessoas e nesse momento o facebook tem esse papel,alem do twitter,entre outras redes sociais,por exemplo,eu estou escrevendo o comentário e ao mesmo tempo no facebook,mas fui a praia e joguei bola durante o dia.
    Todos conseguem fazer um pouco de tudo,mas tem pessoas que acham que a vida é viver conectado durante 24 horas.Isso é loucura e loucura tem q ser tratada.Não consigo aceitar as pessoas deixando de se divertir por causa da internet.Fui criado me divertindo a rua,então deve ser por isso que sou contra esse tipo de coisas,claro que internet,redes socias são importante,você deve se conectar,mas tudo tem um limite.

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  9. Compartilhar emoções é muito mais do que postar, no Facebook, obras de Clarice Lispector. Compartilhar emoções é ter taças para comemorar e ombros para chorar. É ter amigos, é ter amores! É ter motivos e ser motivo, tanto para viver, quanto para sonhar!

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  10. Em uma época de "publicar, curtir e compartilhar" ideias nas redes sociais, cada vez mais nos afastamos de nossos amigos. Outro dia estava sentada à mesa com minhas amigas, e nos vimos conversando pelo celular, as quatro, uma de frente para a outra. Ao mesmo tempo que as tecnologias são ótimas para pesquisa e aproximar as pessoas que estão longe, muitas delas se afastam de quem está mais perto delas mesmas. Será que é isso mesmo? Cadê o contato físico, um abraço e um sorriso de uma amigo pessoalmente, receber uma flor de verdade e não uma virtual é o que faz toda a magia. Estamos nos esquecendo de viver na realidade. "É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã...", de preferência sem ser por status de relacionamento no Facebook. Galera, ame as pessoas pelo o que elas são, e não pelo que aparentam ser nas redes sociais! Não deixe de viver, se emocionar, se libertar, conhecer o mundo. Nosso país e o mundo são ricos em lugares para nos aventurarmos e conhecermos. Vamos compartilhar emoções?

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