(...) A educação constitui-se em um ato coletivo , solidário , uma troca de experiências em que cada envolvido discute ideias e concepções . A dialogicidade da relação entre educador e educando . O que importa é que professores e os alunos se assumam epistemologicamente curiosos .
(Paulo Freire, 1998, p.96)
Adoro Paulo Freire! E a minha concepção de educação é bastante embasada na dele. A educação linear, lógica e unilateral está por acabar. As inteligências múltiplas e a curiosidade serão parte do currículo escolar e principalmente a fomentação de uma postura crítica frente ao mundo.
ResponderExcluirÉ claro, cabe a nós, alunos e professores, lutarmos por isso.
Ah, e Favilla, tem outro grande educador que eu gosto muito e que tem a ver com Freire: o nome dele é Martin Buber, não sei se você já ouviu falar! Se não, vale a pesquisa!
Acredito que tanto o aluno quanto o professor têm a aprender e a ensinar um ao outro... e tudo é a maneira como se fala e como se faz entender, e para isso a educação é fundamental, é a base de qualquer relação. E é essa troca de experiência que fará a diferença no currículo de vida de qualquer ser humano.
ResponderExcluirNão se pode mais achar que o professor é um ditador e sua aula é um monólogo, isso já tá muito ultrapassado. Estamos em outra Era, outra organização política, a época da liberdade de expressão... E mesmo que o estudante não troque palavras com o seu mentor (acho esse termo mais adequado para o conceito de professor hoje em dia), há uma troca mental muito grande. Quem disse que aquele aluno não está contribuindo para a aula? Apenas sua presença basta para se tornar um forte complemento. Do mesmo jeito que sua ausencia torna-se uma angustia. São alunos especiais, que falam pelos gestos, olhares, silencios... 60% da linguaguem/comunicação humana não é falada. É claro que uma sala de aula não é feita só desses alunos, há uma variedade enorme que deve ser respeitada, cada um se acrescentando e entendendo seus métodos de recepção da informação sem preconceitos.
ResponderExcluirAfinal a palavra aluno no latim vem de luno (que significa luz), e "a" é o prefixo de negação. Por tanto o seu mestre que deve levar o estudante a luz do conhecimento. Não é bonito isso? Porque não pode ser assim na prática também?
Professor e aluno devem trocar informações constantemente. É uma nova hierarquia social na questão da educação. Alunos, principalmente de universidades, podem e devem sempre fornecer alguma informação que complemente a explicação ou ensinamento de seu mestre. O professor continua em um patamar mais alto, porém o aluno está mais próximo que anteriormente. Encontra-se em uma situação mais verticalizada. A informação é gratuita e está em todos os lugares. Só não se informa quem não se informa.
ResponderExcluirNa verdade eu quis dizer mais horizontalizada...=)
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