sábado, 21 de março de 2015

Tempo de delicadezas.


8 comentários:

  1. Fernanda Pina - 13hdomingo, março 22, 2015

    A falta de informação e preconceito infelizmente são comuns quando a conversa se trata da Síndrome de Down. É muito fácil simplesmente julgar o outro e nem ao menos pesquisar sobre a condição dele. Sem dúvida, deve ser muito difícil para um pai, ou uma mãe, receber a notícia de que seu filho possui uma malformação genética (trissomia do cromossomo 21). Mas é recorrente o número de pais de filhos com a síndrome que afirmam o quanto eles lhe trouxeram felicidade, que eles são a melhor coisa que os aconteceu. Precisamos internalizar que essas pessoas com essa síndrome também são seres humanos, que possuem vontades, sentimentos, sonhos. O fato de apresentarem características físicas típicas e algum comprometimento intelectual não significa que tenham menos direitos. Enfim, espero que sejamos mais conscientes neste quesito, e que possamos olhar ao outro de uma maneira mais natural, sem estereótipos.

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    1. Excelente, Fernanda. Afinal, 'ser diferente é normal'.
      =)

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  2. Branca Freitas - 13hterça-feira, março 24, 2015

    Tenho uma tia-avó que trabalhava na APAE e, desde bem pequena, eu a acompanhava nas aulas. Convivi com muitas crianças e adultos excepcionais por conta disso e é realmente muito triste ver que ainda existe tanto preconceito. Aprendi muito com esse convívio, acredito que essa desconstrução pela qual passei desde pequena foi muito útil e, sempre que tenho a oportunidade, tento promovê-la e quebrar um pouco as ideias baseadas em estereótipos e julgamentos pejorativos.

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  3. Esse vídeo mexeu muito comigo, achei ele inspirador e mostra que ˜ser diferente é normal”. O preconceito com a Síndrome ainda é muito forte, normalmente as pessoas não tem conhecimento e acham que só porque alguém possui Down ela é incapaz de fazer alguma coisa. Eu conheço um garotinho com Síndrome de Down e é muito triste quando as pessoas olham pra ele com pena, como se ele fosse uma criança infeliz por ter nascido com a síndrome. É claro que ele tem mais dificuldades no seu desenvolvimento, ele aprende as coisas mais lentamente em relação as crianças da sua idade, mas ele não é incapaz de fazer nada. Além disso, muitas vezes quando ele está no meio de outras crianças querendo brincar, os pais das outras crianças separam seus filhos dele para que elas não se relacionem com ele. Quanto mais as pessoas pensam dessa forma mais elas excluem ele de tentar aprender e se desenvolver, de ter uma vida comum, sem ser tratado como alguém diferente. A maior diferença acaba estando nos olhos das pessoas que são consideradas normais.

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  4. Nossa! Queria ter visto isso antes para falar sobre a passeata a favor do Movimento Down que teve em Ipanema no domingo. Fico realmente muito feliz que você postou esse vídeo aqui porque isso quer dizer que a luta pela inclusão de pessoas com deficiência está chegando à consciência nacional. Enquanto a coexistência não for “normalizada”, o preconceito e a falta de informação continuarão a existir e pessoas com deficiências serão excluídas da sociedade. Por isso, fico grata pela reverberação da mensagem aqui. Essa causa é extremamente próxima ao meu coração porque tenho uma irmã mais nova que tem síndrome de down. Desde que ela nasceu, minha mãe tornou-se ativista do movimento e faz um trabalho extremamente necessário e lindo até hoje (o que posso fazer, sou filha babona ). Inclusive, o Brasil é um dos países mais avançados do mundo em termos de inclusão e direitos das pessoas com síndrome de down. Foi o Brasil que fez o Dia Internacional da Síndrome de Down ser oficiado pela ONU. Tenho muito orgulho do progresso que já foi feito no Brasil e no mundo (e graças a minha mãe rs), mas ainda há muito pelo que lutar. Pela inclusão oficializada e legalizada de crianças com deficiência nas escolas e nos lugares de trabalho. Mas acima de tudo, lutar por um mundo com menos preconceito, mais inclusão e mais amor.

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  5. Fiquei muito emocionada com esse vídeo, acho que até pelo motivo de ser próxima de duas pessoas com Síndrome de Down. Uma é a Mari, que por muitos anos fez aula de Ballet comigo e era uma figura, ela adorava sambar e trabalhava em uma empresa de telecomunicações. A outra é a Lorena, uma princesinha que nasceu para alegrar a família de uma amiga minha. Ela ama a Galinha Pintadinha e sempre dança assistindo os vídeos.
    O que aprendi com elas? Simples. "Ser diferente é normal". Não importa a dificuldade que a pessoa tenha, ela é capaz de se inserir em qualquer atividade, desde que haja oportunidade.
    Uma frase que li e achei muito interessante de ser compartilhada é "Amigos não contam cromossomos", e não contam mesmo.

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  6. Que fofa a Ju!
    Não entendo esse preconceito com o "diferente". A sociedade tem a mania de julgar tudo que foge os padrões. Mas o que eu não entendo é: padrão pra quem? Nunca entendi de onde tiraram isso. Cada um tem o olhar diferente, enxerga o mundo de modo diferente. Nunca a criação é a mesma, mesmo para irmãos. As pessoas são diferentes por natureza. Não é porque essa diferença fica mais aparente que é melhor ou pior diante do resto.
    Fico muito triste com esses discursos de superioridade. Admito que já fiz muito isso na escola, por exemplo. Quem nunca implicou com a difuldadezinha do outro? Me arrependo. Ninguém é melhor que ninguém. Assim como nenhuma nação, raça, crença é superior. Talvez seja isso que mais me mova no mundo.

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  7. Pessoas, infelizmente somos condicionados desde que nascemos aos clichês do mundo. E tudo que sai dos padrões é rapidamente condenado ao ostracismo social. Mantenham a mente aberta e descubram a beleza nas diferenças. =)

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