domingo, 29 de março de 2015

O eu é feito de pedaços do outro.



Tudo é do outro. Escutar é permitir a presença do outro. 
O aluno que eu escuto vem morar em mim. A presença do outro me completa.  

Vídeo: dica de Pedro de Souza Lima Malan, aluno de Comunicação Social da PUC-Rio

11 comentários:

  1. Bianca Torres - 17hdomingo, março 29, 2015

    Que incrível! Com certeza o outro nos completa. Quem vive de solidão não é feliz.
    É preciso saber escutar o outro, lidar com o outro, suportar o outro, dar carinho para o outro.
    Conviver é difícil, viver sozinho é mais ainda.
    Viva a sociedade! Se não fosse pelo outro, seríamos apenas indivíduos.

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  2. Um abraço é um gesto tão simples, mas ao mesmo tempo tão valioso, ainda mais nesse contexto do vídeo. É gratificante ver todas essas pessoas abraçando o árabe sem rodeios, sem preconceitos. Num mundo em que eles são julgados - na maioria das vezes - à terroristas e homens bombas, é muito bom saber que existem pessoas que não compartilham esse sentimento. Por mais que tenha sido apenas um experimento social, dá pra notar o quanto o árabe fica feliz com os gestos da pessoas, do mesmo modo que elas próprias também ficam assim, saem sempre sorrindo. É a reciprocidade em sua melhor forma.

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  3. Maravilhoso a entrega, a disposição do rapaz! Eu acho que significa exatamente não se importar com quem vai lá te abraçar ou interagir com você, mas o que, realmente, vale é se jogar por inteiro em nome da curiosidade e da vontade de deixar o outro entrar na sua vida. Todas as relações são importantes, valem a pena e ajudam a construir a personalidade de cada um. Como eu sempre digo, na pior das hipóteses, você terá uma boa história para contar.

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  4. Isabella Isaia - 17hrssegunda-feira, março 30, 2015

    Não sei se é porque sou meio desconfiada, mas no caso desse vídeo não vejo sinceridade na maioria das pessoas que participaram. O câmera claramente estava ali bem ao lado do mulçumando então "pegaria mal" não abraça-lo. A ideia do video é excelente, só acho que foi mal executada. Com essa guerra ao terror que os EUA e os países da Europa estão enfrentando atualmente é realmente complicado enxergar o diferente sem preconceitos. Estive na Europa recentemente e é bem claro o olhar de desconfiança que as pessoas depositam nos mulçumanos no metrô. É errado, completamente errado, mas compreensivel. Um fato que achei bem legal que ocorreu no final do ano passado foi a campanha "I'll ride with you" logo após o sequestro em um café em Sydney, Australia. Apesar do caso não ter sido um ataque terrorista e sim um evento isolado, o cara era iraniano e por isso os mulçumanos temiam a repercussão que isso pudesse causar. Entretando, vários australianos passaram a usar a hashtag "I'll ride with you" para mostrar que caso não se sintam seguros andando pela cidade, eles os acompanhariam. Um verdadeiro ato de solidariedade que mostrou que pelo menos algumas pessoas sabem separar as coisas.

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  5. Rayssa Cerdeira - 13hterça-feira, março 31, 2015

    Não entendi o idioma falado, mas para quê palavras quando as imagens tem um poder de encantamento e entendimento tão latentes? Como foi dito hoje mesmo em sala, o mundo pode ser lido e entendido apenas com o olhar. Mesmo sem entender uma única palavra eu fiquei emocionada e arrepiada. Um vídeo simples envolvendo um ato tão simples que é abracar alguém, mas com um significado tão grande! Como disse a Bibi no comentário acima, viva a sociedade! Viva a troca de carinhos, de aprendizados, de experiências, de olhares, toques, diferenças, defeitos e qualidades! Viva o eu, o você e o a gente; diferentes mas ao mesmo tempo tão iguais! Porque nesse mundo onde todo mundo carrega um pouco do outro, o que seria de alguém sem um outrem?

    "Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui outra. Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só nem nos deixa sós. Leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo. Há os que levam muito, mas há os que não levam nada. Essa é a maior responsabilidade de nossa vida, e a prova de que duas almas não se encontram ao acaso." Antoine de Saint-Exupéry

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  6. Esse vídeo me trouxe uma sensação de esperança e felicidade. Esperança por ver que ainda existe carinho e confiança entre as pessoas. Deixando de lado os estereótipos e os preconceitos, ainda podemos enxergar a vontade de fazer o bem e de ser do bem. Felicidade por que a maioria das pessoas esta sempre a procura de carinho e afeto, é um gesto que te faz bem, mas que normalmente não esperamos de estranhos. Nossa rotina corrida não nos permite criar afeto com pessoas desconhecidas que vemos na rua. E esse vídeo traz exatamente isso, um abraço de um estranho te traz tanta felicidade quanto de alguém que você ama. Se cada um se amasse mais, e amasse o próximo, viveríamos num mundo cada vez melhor

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  7. Mariana da S. Bertocchi 15hrsquarta-feira, abril 01, 2015

    Realmente somos parte dos outros, tanto em questão dos outros nos completarem e que precisamos sermos aceitos por eles na sociedade, quando em questão de julgamentos. Em diversos casos, uma religião, ou uma pessoa, ou uma cultura, são formadas pelas opiniões e julgamentos dos outros. Porém, nem sempre somos daquela forma. Muito lindo o vídeo. Me emocionei. As pessoas tem que se amar e pararem de julgar uns aos outros. É preciso saber lidar com as pessoas de diversas formas e acho que é isso que o vídeo tenta passar para nós.

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  8. Gisele Barros - 15hquinta-feira, abril 02, 2015

    Generalizações são sempre muito perigosas. São práticas, mas na maioria das vezes não mostram a realidade e o pior: nos impedem de conhecer o novo. Muçulmano não é o mesmo que terrorista, loira não é o mesmo que burra, pobre não é ser bandido, ter fé não é ser careta.... e por aí vai. Não é por que um "é" que todos precisam ser. Cada pessoa faz suas escolhas, toma os seus rumos e não precisa representar um grupo pra sempre. Espero que mais vezes possamos abraçar o diferente, o duvidoso, e deixar nosso julgamentos de lado.

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  9. Marina Costa - 15hsexta-feira, abril 03, 2015

    As vezes não percebemos a presença do outro, nos isolamos tanto nas nossas "caixinhas" e esquecemos que não estamos sozinhos. Já falei algumas vezes sobre minha irritação diante do egoísmo das pessoas, não disse? Então... Fico assustada com essa mania de englobar todos no mesmo grupo e só olharmos para nós mesmos.Não entendo de onde isso vem, não sei se é ignorância ou o "querer" ser ignorante. Uma coisa é certa, quando abrimos o nosso horizonte para o mundo e conhecemos cada cantinho dele, tudo fica mais compreensível. As vozes devem ser ouvidas, independente de raça, credo, gênero, classe social, etc, etc,etc...
    Isso me lembrou minhas pesquisas para um projeto pessoal de luta pela igualdade de gêneros... Fica o vídeo de dica e reflexão sobre um outro tema muito importante e que deve ser mais discutido na sociedade. https://www.youtube.com/watch?v=rq-jogDdKFU

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