quarta-feira, 5 de novembro de 2014

O poder da leitura.


Se você ama ler, provavelmente vai se identificar com o protagonista de Paperwhite TVC, filme dirigido por Ram Madhvani para o Kindle. Com criação da Orchard Bangalore, o filme de quase 4 minutos nos cativa por sua enorme sensibilidade.
A trama acompanha a jornada de um homem entre uma caótica Mumbai e uma pequena ilha no Sri Lanka. O percurso precisa ser feito de avião, ônibus e barco, mas o rapaz está tão absorvido pela leitura que parece não se importar. E conforme ele avança em seu caminho, avança também na leitura e nas diferentes emoções proporcionadas por seu livro.
Quando ele finalmente chega a seu destino, uma nova história se inicia, frisando ainda mais o poder de um bom livro.
Se não bastasse a bela história, a produção é muito bem-feita e as imagens são lindas. Vale o play.
Li no http://www.brainstorm9.com.br/

4 comentários:

  1. Quem lê com a alma, já nasce alfabetizado! Parabéns pela seleção...

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  2. Rafael Queiroz 15hdomingo, março 29, 2015

    Muito se fala dos benefícios da leitura. Já li que esse hábito tem o poder de aumentar a concentração, melhorar a memória e de nos tornar mais compassivos, mais empáticos e mais calmos. Entretanto, sempre me faço algumas perguntas para as quais gostaria de obter resposta. Qualquer forma de leitura é válida? O importante é a quantidade ou a qualidade? Há obras incontestavelmente melhores que outras? É preferível "tirar pouco proveito" de um grande livro desafiador ou desfrutar inteiramente de uma obra considerada menor? Ler uma tradução é tão válido quanto ler a versão original? Quem lê melhor: aquele que só consome ficção ou aquele que lê de tudo, exceto ficção? Aficionados de poemas e poesias têm o mesmo tipo de leitura dos apaixonados por romances? O filósofo alemão Arthur Schopenhauer defendia a ideia de que "One can never read too little of bad, or too much of good books: bad books are intellectual poison; they destroy the mind. In order to read what is good one must make it a condition never to read what is bad; for life is short, and both time and strength limited.” Estaria ele certo? Se estiver, quem para dividir os bons dos ruins? Um leitura pode ser prejudicial? É melhor ler poucos bons ou consumir uma quantidade maior considerada "descartável"? Há como julgar o valor de um trabalho e, se há, como fazê-lo? Livros de auto-ajuda são, verdadeiramente, inúteis? O que é a leitura séria? Quadrinhos deveriam ser vistos apenas como uma plataforma de iniciação, ou tem mérito próprio? Há grandes diferenças entre o consumo da versão de papel, eletrônica e de áudio?

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    1. Rafael, não há respostas certas ou erradas para as suas questões. Tudo que se dá à leitura é texto - é o meu mantra. O importante é que vc desfrute cada leitura como achar melhor e adquira sua própria consciência crítica. Leio de tudo, de bula de remédio a discurso de candidato. Mas é uma questão absolutamente pessoal. O mais importante, creio, é manter a mente aberta para todas as possibilidades de leitura. E encantar-se sempre. =)

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  3. Não tive como não lembrar de mim no metrô, são 2 horas de ida e 2 horas de volta que rendem muita leitura. Tudo bem que viajar para outro país envolve avião, ônibus, no caso do protagonista do vídeo até barco, mas mesmo assim não pude evitar me lembrar das vezes que já teve sujeito caído no meu ombro dormindo (e isso acontece no metrô), como em uma das cenas no filme e eu demorei a perceber justamente por estar imersa na leitura. É a única maneira que eu encontro de fazer a viagem passar mais rápido e passa mesmo.
    Acho fantástica a comunicação não verbal, o que emociona é a expressão dos personagens do filme, principalmente do protagonista. Chega um momento que aqui do outro lado da tela já estamos tomando as emoções das crianças que ouvem a história, como nossas e incorporando suas expressões. Adorei o conceito da propaganda, bem eficiente.

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