sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Ponto de vista.



Esse vídeo quer convencer você a repensar o uso da tecnologia e das redes sociais

Por algum motivo esse vídeo consegue prender você do início ao fim. Talvez seja o jeito de Prince Ea falar, como se estivesse cantando um rap. Talvez seja porque, já de cara, o rapper e ativista diz que uma pessoa passa, em média, 4 anos da sua vida usando seu celular. “Não é irônico como essas telas touchscreen conseguem fazer a gente perder o contato?” Apesar de todas as maravilhas que a tecnologia nos proporciona, também é verdade que ela pode nos fazer egoístas e nos distanciar mais do que nunca. 

O discurso pode não ser novo, mas ‘Can We Auto-Correct Humanity?’ tem algo de novo na forma como apresenta à humanidade o risco que ela corre de deixar-se controlar por WiFis, iPhones, iPads, chats, apps, updates… “Pode me chamar de louco, mas eu imagino um mundo onde vamos sorrir quando nossas baterias estiverem no fim, porque isso significa que estaremos uma barrinha mais próximos da humanidade”, conclui Prince Ea. Vale o play.

Li no bluebus

4 comentários:

  1. Atualmente, é muito difícil não consumir a tecnologia que nos é disponibilizada no dia a dia. Principalmente nas profissões em que o tempo real é fundamental para o sucesso e estar conectado é essencial para tal (rimas inspiradas pelo Prince Ea hahah). Entretanto, é necessário saber separar as coisas e ter sensibilidade para perceber o quanto uma telinha pode distanciar amizades. A crítica do vídeo, ao meu ver, é justamente essa: não deixar que a tecnologia tome conta de nós, não deixar que ela se torne a prioridade em momentos que estamos com a família e amigos. Não é para abandonarmos a internet/tecnologia (até porque isso nos dias de hoje é se "isolar" do mundo, das notícias, do que está acontecendo aqui e agora), somente tentar exercer um controle sobre ela, e não deixar que ela nos controle. O vídeo retrata muito bem isso, de uma forma que te prende do início ao final. Vale a reflexão e, de fato, vale o play.

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  2. É isso, Pedro. As pessoas inventaram as ferramentas e as ferramentas reinventaram as pessoas. Que não percamos a humanidade.
    =)

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  3. Tamara Marques (13h)quinta-feira, março 19, 2015

    Enquanto escrevo esse comentário, estou ouvindo o áudio do vídeo em replay. Como sempre, o poder da trilha sonora. A junção dessa base com a voz do Prince Ea resultam em algo extremamente fluído e impactante, fazendo jus à força da mensagem.
    Acho que o mais difícil é admitir a identificação com o vídeo. Nós fazemos tudo isso. Eu faço. Oi, meu nome é Tamara e eu tenho mais interações com eletrônicos do que com pessoas. Isso é normal hoje em dia, o que não quer dizer que seja melhor.
    Às vezes sinto vontade de conversar com um estranho na rua, ao invés de me encarcerar na segurança dos fones de ouvido... Mas, ironicamente, é mais “socialmente aceitável” que eu não o faça, que eu não me desplugue. O “normal” é que cada um viva no seu canto, a sua própria vida, sem que se arrisque o limiar entre o seu espaço e o espaço do outro. Isso me confunde muito.
    Dizer que quero mudar é fácil. “Eu quero”, pronto, disse. Mas como fazê-lo em um mundo completamente conectado? Como fazer isso sem se colocar às margens? Se é que já não estamos todos às margens, isolados...

    Obs.: Vou explorar mais o canal do Prince Ea no Youtube. Valeu o play e, com certeza, vários replays.

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