quarta-feira, 4 de março de 2015

Educação na era digital.


Uma boa escola precisa de professores mediadores, vivos, criativos, experimentadores, presenciais e virtuais. De mestres menos ‘falantes’, mais orientadores. De menos aulas informativas e mais atividades de pesquisa, e experimentação. Desafios e projetos. Uma escola que fomente redes de aprendizagem, entre professores e entre alunos. Onde todos possam aprender com os que estão perto e também longe, conectados. Onde os mais experientes possam ajudar aqueles que têm mais dificuldades. O futuro será aprender em qualquer tempo e lugar, de forma personalizada e, ao mesmo tempo, colaborativa. Teremos flexibilidade curricular e facilidade de estarmos juntos, conectados audiovisualmente.

3 comentários:

  1. Concordo plenamente com este texto de José Manuel Moran. Durante toda minha vida acadêmica, sem dúvidas, as aulas mais produtivas, que a matéria fica "grudada" na cabeça do aluno (por anos, até), são aquelas que o professor consegue colocar o conteúdo, por mais teórico que for, de uma forma prática, incentivando o aluno a aprender. Lembro até hoje de uma professora do meu Ensino Fundamental que criava músicas para ensinar matemática, história, geografia... E o conteúdo foi aprendido e manteve-se no meu consciente sem esforço, sem horas e horas de estudo, mas com uma simples atividade diferenciada. Aliás, esses conhecimentos aprendidos vão ser lembrados por toda vida, e não esquecidos após a prova. Então, viva aos professores criativos que nos fazem gostar da matéria e ter vontade de buscar, além das paredes da sala, mais sobre o assunto.

    Leticia Figueiredo - 13h

    ResponderExcluir
  2. Parece um paradoxo dizer que do que precisamos na educação na era da informação é justamente menos informação. Infelizmente a educação simplesmente não está se adaptando aos nossos tempos rápido o suficiente. As escolas continuam com um sistema arcaico onde é mais importante conseguir decorar uma quantidade enorme informações do que desenvolver o pensamento critico e raciocínio abstrato. Somos ensinados a encontrar a resposta correta, mas no mundo real, muitas vezes, não existe apenas uma resposta correta, e as vezes a resposta nem sequer existe, e precisamos inventá-la. É um tipo de pensamento linear que é tatuado em nossos cérebros e mata a criatividade e o pensamento independente, e que está muito ultrapassado nos dias de hoje. Vou ser bem nerd agora e citar o McLuhan, mas acho que se encaixa perfeitamente. De acordo com McLuhan, ainda usamos, não só na educação mas em muitas áreas de nossas vidas, uma lógica linear que é típica da era tipográfica. No entanto, já estamos na era eletrônica, e esse tipo de lógica não faz mais sentido. Foram-se os dias em que as verdades permaneciam verdades; agora é preciso criar e recriar verdades, isso só é possível se a nossa educação nos conduzir para isso. Tem um TED talk extremamente interessante que aborda esse tema e acho que vale a pena ser dividido aqui:

    http://www.ted.com/talks/ken_robinson_says_schools_kill_creativity

    ResponderExcluir