sábado, 14 de março de 2015

Tudo é texto, tudo significa, depende do olhar.



Embora sua vida tenha sido marcada por “fracassos”, Van Gogh tem fama póstuma especial. As suas pinturas pós-impressionistas são apreciadas por milhões de pessoas até hoje.
A Noite Estrelada é talvez uma das obras mais enigmáticas que existe.
Embora sua vida tenha sido marcada por “fracassos”, Van Gogh tem fama póstuma especial. As suas pinturas pós-impressionistas são apreciadas por milhões de pessoas até hoje.
A Noite Estrelada é talvez uma das obras mais enigmáticas que existe.

5 comentários:

  1. Adoro os videos do TED. Já assisti quase todos no Netflix e estou rumando para os do youtube. As palestras e curtas são sempre esclarecedores, mostrando diferentes visões de mundo em vários aspectos.
    Sobre este video em particular: É interessante pensar em como um artista como Van Gogh, considerado um fracasso em seu próprio tempo, é tão referenciado hoje. Como seus trabalhos são estudados sob o ponto de vista artístico e sob o escopo da própria física. O holandês entendeu o Fluxo Turbulento bem antes da nossa própria física moderna. Relatividade e Mecânica Quântica procuram compreender um evento que, séculos antes, a arte já havia desvendado. Isso é Van Gogh.

    Além disso, acho que o Heisenberg trapaceou na sua tarefa escolhendo duas tópicos pra falar com Deus, haha.

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  2. Uma pena a genialidade desse artista ser somente reconhecida após sua morte. Em 2012 eu tive a oportunidade de conhecer o museu de Van Gogh, em Amsterdam, e tudo que posso dizer é que as obras eram hipnotizantes. Confesso que, na época, não me interessava tanto pelo universo das artes, mas ver ao vivo pinturas que sempre apareceram em meus livros foi algo fascinante pra mim.
    Talvez seu trabalho não tenha sido reconhecido por conta da maneira, diferente do comum, de disponibilizar as cores e a luz em seus quadros. Afinal, tudo que saia do padrão causava (e ainda causa até hoje) estranhamento. Sem contar que ele tinha problemas mentais... muito difícil ser aceito naquela época.
    Ainda bem que a mudança de paradigmas é algo recorrente na atualidade e podemos, hoje em dia, apreciar obras de artistas com alguma espécie de doença mental.

    Ps: deixo aqui a história de uma artista que a maioria aqui deve conhecer: Yayoi Kusama. Em 2013 o CCBB fez uma exposição com as obras dessa artista, que sempre foi atormentada por visões distorcidas, que a faziam enxergar bolas e pontos. http://oglobo.globo.com/cultura/yayoi-kusama-o-transtorno-artistico-compulsivo-10265467

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  3. Excelente reflexão, Fernanda. Também conheci o museu Van Gogh, em Amsterdam. E fico emocionando até hoje quando vejo suas obras. Grato por dividir o link.
    =)

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  4. É realmente cômico - se não fosse trágico - que, durante nossa existência, tudo que não seguia os paradigmas de seu tempo sempre foi considerado ruim ou era ligado ao aspecto negativo da loucura, e acabamos percebendo, tempos depois, sua genialidade. E isso acontece - acredito eu - justamente por ter sido algo pensado fora dos padrões. Deixamos o melhor passar sem nos darmos conta, vendados, não enxergamos o verdadeiro Belo.
    Analisar essa premissa me faz pensa que, talvez, eu possa ser um pouco genia também hahaha - tão deslocada, quem sabe.

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  5. Amo esse quadro, acho que a fama de A Noite Estrelada está relacionada justamente com a fascinação causada nas pessoas por causa da sensação de movimento. Tendenciamos a gostar e nos identificar com tudo que se aproxima do real, que encena melhor o abstrato. Ao vermos quadros como esse de Van Gogh todas as nossas loucuras, psicoses que talvez se abriguem no mais profundo inconsciente, são refrescadas, ganham vivacidade. E o que é a Arte senão a canalização de sentimentos e pensamentos incompreendidos pela sociedade? E eles são justamente do que essencialmente somos compostos. O melhor e o pior de nós.

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