Rubem Alves considerado
um dos maiores pensadores contemporâneos da educação no Brasil, foi uma
das figuras mais respeitadas no Brasil quando se fala em educação.
Pedagogo, filósofo, escritor, psicanalista e teólogo, o mineiro é autor
de mais de 30 livros sobre assuntos de diferentes campos do pensamento.
No Documentário: Rubem Alves – O professor de espantos,
ele fala de seus sonhos, ideias e realizações na sua carreira. A
produção conta com a direção de Dulce Queiroz e é uma realização da TV
Câmara.
A trajetória do pensador nascido em 1933, repleta de desafios e mudanças, é apresentada ao público no documentário. Sua produção é partidária das ideias de Paulo Freire e está em constante diálogo com pensadores e poetas como Nietzsche, Bachelard e Robert Frost.
O título do documentário diz respeito à
proposta de Rubem Alves sobre um novo tipo de professor, cuja missão
fundamental não seja a de ensinar matemática, português ou geografia às
crianças, e sim a de “provocar a inteligência, a curiosidade, o
espanto”. “O objetivo da educação não é ensinar coisas que já estão nos
livros e na internet, é criar a alegria de pensar. Não é o professor
quem ensina, é a criança quem pergunta e interage. Ninguém é incentivado
a ler porque o professor mandou, pois a leitura é uma relação amorosa,
sendo preciso criar o gosto pela leitura.”
"Um conselho: se você amou muito um lugar, não faça a besteira de ir visita-lo. Porque você vai visitar pensando que vai encontrar o tempo, mas o tempo não está mais lá. É melhor você ficar com a imagem da sua cabeça" Quando assisti ao documentário, essa frase me marcou profundamente. Por mais da metade da minha vida morei em Teresópolis, e todas as vezes que retorno para minha antiga casa, e reencontro meus amigos lembro das palavras de Rubem Alves. As vezes precisamos superar a nostalgia, pra alçar voos mais altos em nossas vidas...
ResponderExcluirOu como disse o poeta, ' vida é a arte do encontro embora haja tanto desencontro pela vida'.
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Belíssimo documentário! Muito bom conhecer melhor uma pessoa tão interessante quanto Rubem Alves. Sabia pouco sobre ele. Sua visão de educação é a transformação que as escolas precisam. Ao invés de engaiolar os alunos fazendo-os decorar nomes e fórmulas deveriam instigar a inteligência, dar asas, como ele mesmo disse. O papel do professor faz toda diferença nisso. É comum os alunos gostarem ou não de uma matéria dependendo do professor. Isso me lembrou da época em que eu não gostava das aulas de literatura, justamente porque a professora não instigava a curiosidade e a sensibilidade dos alunos. Falava sobre regras e características dos estilos literários, obrigando todo mundo a simplesmente decorar as coisas. Depois percebi que literatura é muito mais do que isso. É mais importante o sentimento despertado por um poema do que a estrutura na qual ele é escrito. Acredito que teria aproveitado mais as aulas se soubesse disso na época. É preciso que mais professores causem o espanto da curiosidade nos alunos. Obrigado, professor, por fazer isso!
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