“A arte é para mim um prolongamento da vida; Os artistas são as testemunhas de seu tempo, que eles traduzem através de sua sensibilidade e prática. ” Antoine Jossé
Antoine Jossé é um pintor e escultor surrealista francês.
Li no http://www.contioutra.com/ Título: Bartolomeu Campos de Queirós
Não sei se foi casualidade ou não. Mas quando abri esse post, logo as primeiras imagens me lembraram a história do Pequeno Príncipe. A imagem de alguém "em cima" do mundo, regando uma árvore me lembrou o cuidado e carinho que o principezinho tinha com a sua rosa. E de repente, ao final das imagens há uma citação e ela é de autoria um francês! Tenho pra mim que o escultor se inspirou na obra de Antoine Saint-Exupéry.
ResponderExcluirBem-vinda, Carolina.
Excluir=)
Isso me lembrou uma frase da Marina Abramovic: "Once, Picasso was asked what his paintings meant. He said, 'Do you ever know what the birds are singing? You don’t. But you listen to them anyway.' So, sometimes with art, it is important just to look."
ResponderExcluirÉ bem isso. Para nós, apreciadores de arte, o tempo diz tudo. Ao passar o olho por uma obra, o receptor não consegue captar nada. Para mim, não existe preguiça na arte. Ela precisa ser contemplada, admirada, para começarmos a tentar entender o que o artista queria dizer, o que ele estava sentido no momento de criação e, para assim, entendermos a sua beleza.
Bem-vinda, Bruna.
ResponderExcluirLeitores também são autores. E cada um lê de sua maneira.
=)
infelizmente é verdade que a única testemunha verdadeira de seu tempo é o artista. não por que ele é um ser elevado ou coisa do gênero, mas sim por que ele se obriga a retratar seu tempo, se esforça para ter uma visão imediata. Dizer que um artista trabalha com tintas, argilas, palavras, etc é um descaso com seu trabalho ele trabalho. Ele trabalha com o tempo e com a morte, o tempo porque ele se obriga a recortar o momento do presente (seja ele em sua vida, ou no mundo) e a morte se faz presente na finitude do trabalho em sí. Olhar o corpo de trabalho de um artista é ver uma sequencia de momentos passados que muitas vezes não fazem mais sentido para o autor e essa é a beleza da arte: ela só está no presente quando é feita, quando completa é devorada pela entropia física e simbólica, pois, torna-se uma bandeira de resistência do tempo que passou e tenta manter-se relevante.
ResponderExcluirBem-vindo, Nuno.
ExcluirExcelente reflexão.
=)