Esse garoto tem apenas 13 anos e não frequenta a escola tradicional desde os 9. Hoje ele busca novos conhecimentos através do que ele denominou ser Hackschooling.
Esse termo e tudo que faz Logan merecer ser visto é explicado com calma, simplicidade e espontaneidade por ele mesmo no vídeo a seguir.
Da série tomara que um dia ele seja meu aluno. =)
É realmente impressionante como esse garoto definitivamente sabe muito mais do que muitos adultos por aí, realmente acredito que o que as escolas ensinam e sempre ensinaram não preparam uma pessoa que saiba pensar, seguir seus sonhos e caminhos. As escolas, os pais, os professores se preocupam muito em nos levar ao caminho das profissões mais comuns, das vidas mais comuns, sair dessa linha é considerado loucura. Quando eu vejo uma pessoa que não suporta nada disso e quer ser simplesmente feliz, não importa o jeito que for, fico extremamente feliz, porque isso mostra o tamanho do potencial de mudar o mundo que essa criança terá!
ResponderExcluirPessoas: lembrei do livro "A Escola e os desafios contemporâneos", da Viviane Mosé:
ResponderExcluir"No bombardeio de informações que caracteriza nosso tempo, é urgente saber selecionar, pesquisar, e, para isso, é preciso definir direções, estabelecer metas, ou seremos engolidos pelo excesso de dados que nos chegam.
Um jovem que vive a realidade escolar brasileira, onde o aluno recebe passivamente os dados do professor, onde o que vale não é o que o aluno aprende, mas o que o professor ensina, esse aluno é vítima das novas mídias, porque foi treinado para reproduzir e não para interpretar, para pensar, e será arrastado pelos apelos da multiplicidade e de seu excesso. Para instrumentalizar nossos jovens e crianças no uso da rede de computadores, precisamos de uma educação centrada na aprendizagem, o que implica na ação do aluno, e não em sua passividade.
A educação deve incentivar que jovens e crianças exerçam seu protagonismo, atuem em suas vidas e na vida da sociedade. Formar pesquisadores, pensadores autônomos e responsáveis, cidadãos éticos e atuantes é o alvo da educação contemporânea".
Ou seja... como você sempre diz, Favilla - Devemos ser protagonistas de nossas vidas. É tudo tão mecânico, tão condicionado, tão igual que, no ensino tradicional, você só precisa ser um bom receptor de mensagens... sejam elas quais forem (boas ou ruins). Não precisa interpretar, questionar ou pensar sobre o que é passado a você... apenas receba e assim você estará seguindo direitinho a linha atual do ensino. Deprimente, pois estamos anulando as outras mil possibilidades de aprendizagem, de assimilação... estamos quase robóticos. Viver e aprender não é isso. Que haja mais flexibilidade e percorramos novos caminhos!
ExcluirJá tinha visto esse vídeo circulando na internet e lembro que na época fiquei meio abismada com a desenvoltura dele. Quando pequena, queria experimentar ter aulas em casa, mas no nosso país ficava difícil.. ahsuh O engraçado é que lá fora isso é tão comum... Ao meu ver, já que copiamos tantas coisas lá de fora, poderíamos fazer isso com o sistema de ensino. Não só com a educação em casa, até porque aqui é complicado, mas principalmente essa 'coisa' de entrar na faculdade pelo desempenho acadêmico inteiro, não só pelo vestibular, e sem essa obrigatoriedade de ter que sair da escola direto pra faculdade.
ResponderExcluirSensacional a maneira que ele fala! Da para ver nitidamente sua felicidade falando sobre a forma em que aprende e como essa forma pode ser mais eficaz que esse ensino tradicional! Acho incrível algumas pessoas tendo a chance de ter um ensino diferente porque os pais tiveram coragem de arriscar seus filhos em algo que acreditam.
ResponderExcluirComo eu queria que essa realidade da educação mudasse, pois para mim ela não faz sentido algum! O mundo está mudando, mas as escolas continuam as mesmas, no mesmo ritmo do passado. Lembrei do vídeo do professor Clovis de Barros Filho falando em a "escola da tristeza", o que me lembra muito minha época de escola. Certas vezes era um sacrifício para eu ir a aula. Eu fazia exatamente o que ele diz em seu discurso. Estudava para passar de ano, decorava fórmulas que aplicava sem ter ideia para o que serviam e esperava sempre acabar. Era difícil estar ali fazendo algumas coisas que até hoje penso que não me serviram de nada.
A escola é a base do nosso conhecimento. Eu espero realmente que no futuro tenha uma mudança radical nesse sistema e todos tenham a chance de aprender como esse garoto teve.