Tudo que se dá à leitura é texto. Afinar o olhar e saber ler o mundo é poder agir sobre ele, tecendo e destecendo a vida, assumindo a autoria de sua história. Inspirado no poema Ler o Mundo, de Afonso Romano de Santanna (1989), o portal nasceu em 2007 com a missão de mudar a perspectiva do olhar dos meus alunos de Comunicação Social e de Artes e Design da PUC-Rio. E transformou-se numa prática de leitura e de autoria fundamentada na interlocução e na parceria. luizfavilla@gmail.com
Acho que é exatamente como está na legenda do vídeo, nós não damos importância aos objetos cotidianos. Quem imaginaria que uma colher de pau iria surgir de um trabalho artístico e detalhista assim? Damos valor aos trabalhos manuais, compramos artesanatos e não pensamos nos processos por trás de objetos comuns. Me lembrei do pião de corda. Acho que hoje em dia esses brinquedos não são mais valorizados mas como a colher, precisam de uma produção cuidadosa e de muito talento.
É incrível como até mesmo o processo de criação de uma colher de pau requer paciência e perfeccionismo. Acredito que seja por isso que a minha geração é tão frustrada em relação as coisas, pois não tem paciência para criar e projetar algo novo, muito menos perfeccionismo para isso, largando muitas vezes no meio ideias que poderiam ter sido geniais. Com certeza nunca mais vou olhar com os mesmos olhos as colheres de pau, e outros trabalhos artesanais sempre tão bem feitos.
Fiquei fascinada. Tenho um tio artesão e sempre perco horas do meu dia quando vou visitá-lo bisbilhotando e tentando entender a visão que ele tem sobre uma peça bruta. Da última vez que o encontrei, ele estava olhando para o resto de um motor de carro e falou que aquilo iria virar abajur... Fiquei meio chocada, porque só via parafusos.
Nossa, que interessante! Lembrou-me de um documentário que assisti no Discovery Chanel sobre a fabricação de absorventes! Uma coisa tão simples do dia a dia e tão complexo na fabricação! Quanta tecnologia há no absorvente! rs
Estamos tão acostumados em ter as coisas que esquecemos que alguém precisou fabricar aquilo. "Ah Gabriela, foram as máquinas!" Mas, alguém precisou pensar naquela máquina, cria-la, desenvolve-la e fabrica-la. Para isso precisou-se de pessoas para criarem as máquinas que fabricam máquinas. E assim por diante...
Isso me leva a acreditar que produzimos tudo em nossas vidas! Somos criativos por natureza, porque precisamos sobreviver!
Acho que é exatamente como está na legenda do vídeo, nós não damos importância aos objetos cotidianos. Quem imaginaria que uma colher de pau iria surgir de um trabalho artístico e detalhista assim? Damos valor aos trabalhos manuais, compramos artesanatos e não pensamos nos processos por trás de objetos comuns. Me lembrei do pião de corda. Acho que hoje em dia esses brinquedos não são mais valorizados mas como a colher, precisam de uma produção cuidadosa e de muito talento.
ResponderExcluirÉ incrível como até mesmo o processo de criação de uma colher de pau requer paciência e perfeccionismo. Acredito que seja por isso que a minha geração é tão frustrada em relação as coisas, pois não tem paciência para criar e projetar algo novo, muito menos perfeccionismo para isso, largando muitas vezes no meio ideias que poderiam ter sido geniais. Com certeza nunca mais vou olhar com os mesmos olhos as colheres de pau, e outros trabalhos artesanais sempre tão bem feitos.
ResponderExcluirFiquei fascinada. Tenho um tio artesão e sempre perco horas do meu dia quando vou visitá-lo bisbilhotando e tentando entender a visão que ele tem sobre uma peça bruta. Da última vez que o encontrei, ele estava olhando para o resto de um motor de carro e falou que aquilo iria virar abajur... Fiquei meio chocada, porque só via parafusos.
ResponderExcluirNossa, que interessante! Lembrou-me de um documentário que assisti no Discovery Chanel sobre a fabricação de absorventes! Uma coisa tão simples do dia a dia e tão complexo na fabricação! Quanta tecnologia há no absorvente! rs
ResponderExcluirEstamos tão acostumados em ter as coisas que esquecemos que alguém precisou fabricar aquilo. "Ah Gabriela, foram as máquinas!" Mas, alguém precisou pensar naquela máquina, cria-la, desenvolve-la e fabrica-la. Para isso precisou-se de pessoas para criarem as máquinas que fabricam máquinas. E assim por diante...
Isso me leva a acreditar que produzimos tudo em nossas vidas! Somos criativos por natureza, porque precisamos sobreviver!