terça-feira, 16 de setembro de 2014

Fórrnula de criatividade.

Não tenho nenhum talento especialapenas uma ardente curiosidade
Albert Einsten     Arte: Jenni

7 comentários:

  1. Maria Fernanda Barroso 17hterça-feira, setembro 16, 2014

    E, com isso, a chance de ter todos os talentos do mundo. Quando o desejo de conhecer o novo transborda, a gente corre atrás pra aprender até o que achávamos não poder dominar. Se alguém me perguntar uma qualidade, vou dizer "ser curiosa". Com isso, posso ser tudo.

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  2. Sempre acreditei que a curiosidade é o ponto de partir de tudo. Resolver problemas, criar prevenções, inovar e transformar. Se você não é curioso no mínimo está fadado a viver cercado do que os curiosos criaram e criam.
    Curiosidade é tentar entender o mundo e questionar tudo!

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  3. A criatividade e a curiosidade são muito importante para o desenvolvimento das idéias e, acredito, que são através do conhecimento, esforço E boas ideias que formam um bom profissional. Só acho uma pena a maioria das escolas ignorarem completamente esse lado criativo/curioso das crianças. O sistema escolar, especialmente durante o ensino médio, escolhe doutrinar as crianças e adolescentes e focar todo o aprendizado acadêmico para o "vestibular", ignorando a necessidade criativa desses.

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  4. Pode-se considerar a curiosidade como um talento especial. Todas essas "características" que consideramos ordinárias, podem se tornar especiais dependendo de como elas se desenvolvem em cada ser humano. Alias, somos únicos e diferentes uns dos outros.

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  5. "Não tenho carro, não tenho teto e se ficar comigo é porque gosta..."

    Somos como somos, nem sempre somos providos de mentes brilhantes e talentos especiais. Mas, com esforço, curiosidade e força de vontade podemos chegar onde muitos nunca imaginariam, podemos superar expectativas, e podemos com a nossa simplicidade nos tornar... Sim, gênios!

    Um viva à comunicação e sua curiosidade, que andam sempre de mãos dadas! :)

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  6. Amanda Rebelo Gamasábado, setembro 20, 2014

    "(...) um coelho branco é retirado de uma cartola vazia. Dado que é um coelho muito grande, este truque leva muitos bilhões de anos. Na extremidade dos pêlos finos nascem todas as crianças humanas. Por isso, podem surpreender-se com a inacreditável arte da magia. Mas à medida que envelhecem, deslizam cada vez mais para o fundo da pelagem do coelho. E permanecem ali. Lá em baixo estão tão confortáveis que nunca mais ousam subir novamente pelos pêlos finos. Só os filósofos se atrevem a fazer a perigosa viagem à procura das fronteiras extremas da linguagem e da existência. Alguns deles perdem-se pelo caminho, mas outros agarram-se bem ao pêlo do coelho e chamam os homens que, bem acomodados em baixo, na pele do coelho, comem e bebem tranquilamente.
    — Senhoras e senhores — gritam — estamos suspensos no espaço. Mas nenhum dos
    homens em baixo, na pele, se interessa pelo ruído que os filósofos fazem.
    — Meu Deus, que barulhentos! — dizem. E continuam a falar como até então: — Podes passar-me a manteiga? Como estão as ações hoje? Qual é o preço do tomate? Já sabes que Lady Di deve estar de novo grávida?" (O Mundo de Sofia - Jostein Gaarder)

    A curiosidade nos impulsiona, quase nos obriga, de forma natural, a subir nos pêlos do coelho e permanecer lá no alto. Acredito, sim, que curiosidade seja um talento: afinal, poucos a têm. A maioria, simplesmente, mantém-se alheia à um palmo de distância de seu umbigo, ignora tudo que não lhe diz respeito. A maioria impregna-se na pele do coelho que, coitada, se torna receptáculo dos mais profundos ignorantes. Vamos subir os pêlos, vamos ser filósofos! Vamos ser curiosos!

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  7. "O novo nos move e aos poucos move nossos nós". Não sei se inventei essa frase agora ou se já a ouvi em algum lugar, mas à ela devoto a minha esperança. Se cada dia é novo e a cada descoberta a gente se encontra no mundo, essa frase define quem eu quero ser e o que quero pra minha vida.

    A curiosidade nos transforma em personagem e então podemos ser quem quisermos. Sendo um e todos, nos libertamos a nós e nossa imaginação. E então podemos criar e renovar e nos transformar a cada dia. Quando a gente se abre como uma caixinha, podemos olhar por dentro o que está ou não dando certo. E assim nos moldar, fazer pequenos consertos internos e desfazer os nós.

    O curioso é, além de inquieto, um leitor do mundo e de si mesmo. Quero ser sempre curiosa com os outros e comigo. Quem sabe assim meus talentos não se desenvolvam.

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