Pasteur formou-se com nota medíocre em Química; Einstein foi reprovado na Academia Politécnica; Darwin não conseguiu entrar na Faculdade de Medicina de Cambridge; 'Beethoven – dizia seu professor de composição, Albrechtsberger – nunca aprendeu nem aprenderá coisa alguma. Como compositor é um caso perdido'. Vocês também podem ser como eles. Mandem seus examinadores e críticos para o inferno – e comecem a viver!
Roberto Menna Barreto

Exatamente! Quantas vezes ficamos loucos querendo uma nota alta e somos cobrados para isso. Conheço pessoas que foram repreendidas pelos pais porque receberam nota baixa em uma prova mas que na verdade sabiam muito mais daquele conteúdo, só ficaram nervosos com tanta pressão e não foram bem na prova. Parece que o resultado é a única coisa que importa quando na verdade, ele não pode julgar com eficiência todo o nosso conhecimento ou pior, nossos talentos.
ResponderExcluirNós somos feitos de coisas que vão muito além de nossas limitações. Pra cada limite, tem um novo céu esperando o nosso voo. Que bom que você sempre faz questão de nos mostrar isso! Obrigada. Por tudo, sempre, Favilla. :)
ResponderExcluirQuando você acredita que tem algo a mais não é necessário que ninguém aprove ou não. Muitas vezes o talento fica preso numa cortina de fumaça. Cortina formada por um molde arcaico que nos diz “notas altas te definem e é onde você tem que chegar”.
ResponderExcluirÉ meio contraditório isso, né.Algumas das pessoas mais importantes do mundo não foram valorizadas pelos seus talentos. Fico me perguntando como eles, sendo tão brilhantes, falharam nesse ponto. Mas isso é a minha mente racional tentando colocar razão em tudo. E nem tudo precisa de um porquê. É muito importante trabalhar o emocional para não deixar as críticas ruins te afetarem. É doloroso ouvir alguém falar mal do seu trabalho, mas, ao mesmo tempo, essa crítica pode te ajudar a melhorar. Ou estar totalmente equivocada. O importante é saber o que quer na vida e correr atrás. Independente do que digam!
ResponderExcluirGostaria que fosse tão fácil como parece professor. Difícil não se preocupar com o julgamento, notas, análises e opiniões no mundo em que vivemos. é a nota que vai te passar de série, é o julgamento que vai te moldar, é a análise que vai te avaliar, é a opinião que vai te mudar. Não acho, realmente, que devamos viver em função da opinião alheia, mas também não consigo viver de forma tão desprendida do julgamento, ainda mais daqueles que tem autoridade sobre mim. Nossa área de atuação depende muito de contatos e de aceitação dos outros. Não posso simplesmente desprezar o que minha chefe diz, mesmo que não ache que seja verdade. Não posso simplesmente viver como se não fosse importante a opinião dos outros, porque, no final das contas, é.
ResponderExcluirÉ um paradoxo isso né? Apesar de não querer acreditar que são as nossas conquistas e experiências passadas que nos definem e que definem nosso futuro, de certa forma, é sim. Se eu não tivesse passado no vestibular, não estaria na faculdade e, provavelmente, se eu não terminar a faculdade, não vou conseguir o emprego que eu quero. Acho lindo esses casos (Einstein, Pasteur, etc) mas acredito que eles são, realmente, exceções...
ResponderExcluirMuita gente esquece que o maior objetivo de estar em uma universidade/faculdade é aprender e se desenvolver, acabando por só se basearem em notas para avaliar seus próprios conhecimentos. Porém, as vezes no dia da prova você pode acordar não se sentindo muito bem, ou mesmo estar nervoso. Algumas pessoas deixam de entregar trabalhos pois não valem nota. Isso não tem nada a ver. Perdemos o foco e os objetivos vão por água abaixo.
ResponderExcluirAdoro saber sobre esses casos de pessoas muito especiais que foram criticadas no começo da vida, pois isso mostra o quanto ela pode ser imprevisível. Nem tudo está perdido :)
Ao meu ver, estamos tão acostumados a ser cobrados (tirar boas notas, entrar para uma boa faculdade, ter um bom estágio, ser efetivado, etc) que se torna comum ouvir críticas. Depois de tanto tempo submetendo-nos a elas, começamos a duvidar de nossa própria capacidade. Duvidando, é difícil acreditar quando ouvimos elogios.
ResponderExcluirSomos filhos de um sistema depreciativo. O pior: nós mesmos nos colocamos lá e aceitamos nossa condição de "o bosta" (como creio que Clóvis diria). Procuramos detalhes nesse sistema que nos provem a nossa mediocridade e ignoramos aqueles que falam sobre nossa luz, como se o mundo só atentasse apenas para nossos defeitos.
Vou te dizer: é difícil se dar conta deste sistema e pior ainda é sair dele. Quando nos vemos presos aos ideais novamente, é fácil pensar "viu? Sou mesmo um fracasso", Mas não. Sair é realmente difícil para algumas pessoas e elas devem refletir sobre o lema "um dia de cada vez". A cada dia, a cada minuto que não se pensa em ser um fracasso, que se pensa realmente fora do sistema, que questiona a depreciação, é uma vitória. E é nisto que devemos focar: nossas vitórias. E eu estou em busca disto.
É realmente muito complicado botar em prática esse desapego da opinião alheia. A todo momento a cobrança vem, de todos os lados – família, mercado e da própria faculdade. O CR influencia na escolha de professores, no corte de bolsas de estudo, no processo de seleção para selecionar intercambistas, etc. Infelizmente, isso prejudica muita gente que não se adapta a um método de ensino específico. No nosso curso, por exemplo, cada matéria tem professores com programas bem diferentes, e é difícil, na hora de fazer a matrícula, descobrir qual será o ideal para o seu gosto.
ResponderExcluirSempre gostei de gente que não se encaixa :) ser aceito é ser suspeito!
ResponderExcluirNão posso contar nos dedos quantas vezes fiz provas na base da "decoreba". Mas aquela "decoreba" mesmo, de saber as palavras exatas do livro, e gravadas como uma música, repetindo cansativamente as palavras. Porém, posso contar em uma mão a quantidade de vezes que realmente entendi a matéria e fui fazer a prova com esse aprendizado. Acho que esse método de avaliação adotado pela maioria das instituições de ensino é completamente errado e avalia mais a memória do que a inteligência do aluno.
ResponderExcluirBem-vinda, Maria. O ensino-aprendizagem fragmentado e bancário está em extinção. Amém.
Excluir=)